Hepatite designa qualquer degeneração do fígado
por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções
pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool
ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios).
Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam
suas células para a sua reprodução, a cirrose
dos alcoólatras é causada pela ingestão freqüente
de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool
é transformado em ácidos nocivos às células
hepáticas.
As hepatites podem ter várias causas. As hepatites virais são todas diferentes
em sintomas, gravidade e tratamento. Como as mais comuns aqui no Brasil são as
causadas por vírus de nomes semelhantes (A, B
e C), muitos pensam que são parecidas, ou que esses
nomes indiquem que exista uma seqüência de gravidade da infecção. Mas isso
foi apenas um modo de facilitar o estudo.
A hepatite também pode ser causada por infecções generalizadas que acabam
por atacar também o fígado, por substâncias tóxicas como o álcool, por
erros do nosso próprio sistema imunológico ou do metabolismo, por mais de um modo diferente e
através de outros mecanismos que ainda não conhecemos.
A hepatite pode surgir rapidamente com sintomas mais intensos (hepatite
aguda) ou lenta e menos sintomática (hepatite
crônica). Algumas doenças, com a hepatite A,
costumam causar apenas a hepatite aguda. Outras, como a hepatite
B, podem apresentar um quadro agudo e depois manter uma inflamação menor
por um longo período, tornando-se crônica. Outras, como a
hemocromatose e a
hepatite autoimune, costumam se apresentar
como se fossem hepatites agudas, mas na verdade são crônicas.
Na
hepatite aguda, os sintomas podem variar
bastante. Dependendo da causa, eles podem não aparecer. Na maioria das vezes, a
hepatite aguda surge com um quadro parecido a de uma gripe, com mal estar,
fraqueza, febre, dores e náuseas. Quadros mais intensos podem vir com
icterícia,
que é um amarelamento da pele e dos olhos causado pelo acúmulo de bile no
sangue. Felizmente, hepatites agudas graves, chamadas de fulminantes e
subfulminantes, são raras. Além dos sintomas habituais, surgem alterações de
comportamento, sonolência e confusão, sinais de que o fígado não está
conseguindo eliminar toxinas do organismo.
Na
hepatite crônica, ocorre uma
destruição lenta das células do fígado, que aos poucos vão se regenerando
ou formando cicatrizes. Nessa fase, praticamente não há sintomas. Por esse
motivo, muitas pessoas não descobrem a doença até que seja tarde demais. O
que acontece é que a destruição das células do fígado pode chegar a um
ponto em que a regeneração não é mais possível e o fígado pode não ser
mais capaz de funcionar normalmente. Isso, junto com a formação de cicatrizes
no fígado, é o que chamamos de cirrose.
Acompanhe a série de posts e fique conhecendo todos os tipos de hepetites e suas diferenças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário