terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Zika Vírus

A zika é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos Aedes, incluindo o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, que também transmitem a dengue e a chikungunya

O vírus Zika foi isolado pela primeira vez em primatas não humanos em Uganda, na floresta Zika em 1947, por esse motivo esta denominação. Entre 1951 a 2013, evidências sorológicas em humanos foram notificadas em países da África (Uganda, Tanzânia, Egito, República da África Central, Serra Leoa e Gabão), Ásia (Índia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Vietnã e Indonésia) e Oceania (Micronésia e Polinésia Francesa). Nas Américas, o Zika Vírus somente foi identificado na Ilha de Páscoa, território do Chile no oceano Pacífico, 3.500 km do continente no início de 2014.
A zika chegou em 2015 ao Brasil, atingindo primeiramente o Nordeste, e ficou conhecida como "virose misteriosa". 
Os sintomas, que normalmente surgem 10 dias após a picada,incluem manchas pelo corpo, coceira, febre e conjuntivite, além de dor nas articulações. Geralmente os sintomas desaparecem espontaneamente em 3 a 7 dias, podendo as dores articulares durarem até 1 mês. 
Além disso pessoas infectadas com o Zika Vírus podem desenvolver Síndrome de Guillain-Barré, que é uma doença neurológica caracterizada por fraqueza progressiva nas pernas, acompanhada de paralisia muscular. 
O Zika vírus não é contagioso, e por isso não passa de uma pessoa para outra. A única forma de pegar esta doença é sendo picado pelo mosquito. No entanto, se um mosquito que não tem o Zika vírus picar uma pessoa que está com Zika, ele é contaminado e começa a passar a doença para outras pessoas através de sua picada. 
O vírus pode passar de mãe para filho durante a gravidez podendo causar microcefalia, que é um transtorno caracterizado por um cérebro pequeno.
Não existe tratamento específico. O tratamento dos casos sintomáticos recomendado é baseado no uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para o controle da febre e manejo da dor. No caso de erupções pruriginosas, os anti-histamínicos podem ser considerados. No entanto, é desaconselhável o uso ou indicação de ácido acetilsalicílico e outros drogas anti-inflamatórias em função do risco aumentado de complicações hemorrágicas descritas nas infecções por síndrome hemorrágica como ocorre com outros flavivírus.
As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.
É importante que se combate o mosquito durante todo o ano e não somente nos períodos de chuva!
Especialistas acreditam que a zika promove a imunização de quem adoece. De qualquer forma, ainda poderá pegar outras doenças causadas por vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, como os quatro tipos de dengue e a febre chikungunya. 


Ainda não existe vacina contra a zika.

Se apresentar os sintomas da doença procure um médico e siga suas orientações, além disso fique atento a qualquer mudança no seu quadro clínico. 

Fonte: Ministério da Saúde 






segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Diane 35

Ficha Técnica
Nome: Diane 35
Principio ativo: Acetato de Ciproterona + etinilestradiol 
Classificação: Anticoncepcional 
Apresentação: Caixa com 21 comprimidos contendo Acetato de Ciproterona 2mg + etinilestradiol 0,035mg 
Fabricante: Bayer 

Tenho visto muitos blogs falando da proibição do Diane 35 na França devido a mortes relacionadas ao uso do medicamento. Isso realmente aconteceu, em 2013! Fato que muitos desses blogs estão deixando de mencionar. 
Na época, a Vigilância Sanitária publicou um informe sobre o medicamento que você pode ler aqui. Nele a ANVISA diz que  não havia geração de sinal de risco sanitário no banco de dados no sistema de notificação da Agência e que iria continuar monitorando a segurança do medicamento. 
Não houve mudança no cenário brasileiro desde então. 

Todos os anticoncepcionais apresentam risco de trombose, uns mais outros menos e por esse motivo eles são contra indicados para pacientes com risco de trombose.
Na bula do Diane 35: 
Medicamentos contendo combinações de estrogênio/progestógeno não devem ser utilizados na presença das seguintes condições: 
- presença ou história de processos trombóticos/tromboembólicos arteriais ou venosos, como, por exemplo, trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou de acidente vascular cerebral; 
- presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose (por exemplo: episódio isquêmico transitório, angina pectoris); 
- história de enxaqueca com sintomas neurológicos focais; 
- diabetes melitus com alterações vasculares; 
- a presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para a trombose arterial ou venosa também pode representar uma contraindicação (veja item “Precauções e advertências”); 
- presença ou história de pancreatite associada à hipertrigliceridemia grave; 
- presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal; 
- presença ou história de tumores hepáticos (benignos ou malignos); 
- diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteróides sexuais (por exemplo, dos órgãos genitais ou das mamas); 
- sangramento vaginal não-diagnosticado; 
- suspeita ou diagnóstico de gravidez; 
- lactação; 
- hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos componentes do produto. Se qualquer uma das condições citadas anteriormente ocorrer pela primeira vez durante o uso de medicamentos contendo combinações de estrogênio/progestógeno, a sua utilização deve ser descontinuada imediatamente. O produto não está indicado para pacientes do sexo masculino. 

Diane 35 é um dos anticoncepcionais mais prescritos no país e quando usado com indicação médica e monitoramento não há riscos.
A Bayer disponibiliza uma bula bastante completa em seu site além de canais onde você pode tirar qualquer dúvida sobre o medicamento, inclusive um chat online. 


Vale sempre lembrar que o uso desse medicamento com antibióticos aumenta o risco de gravidez, por isso outro método contraceptivo deve ser usado nesse período.
Não tome medicamentos sem indicação médica! 


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Lista de Medicamentos e Insumos do SUS

Publicada em 5 de janeiro de 2015 no Diário Oficial da União portaria do Ministério da Saúde estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename 2014) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). O texto atualiza a última lista de medicamentos e insumos, que havia sido publicada em 2012.

De acordo com a portaria, a descrição dos medicamentos atende à classificação Anatomical Therapeutic Chemical, da Organização Mundial da Saúde. A lista completa e atualizada de medicamentos e insumos utilizados na rede pública encontra-se disponível nesse link. 

A portaria entrou vigor 120 dias após sua publicação, período em que, segundo o ministério, as comissões de intergestores bipartites devem enviar ao Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos as decisões tomadas sobre assistência farmacêutica básica em cada estado.


Para retirar o medicamento a pessoa deve se dirigir ao posto de saúde portanto o cartão SUS, documento de identidade e receita médica. 
Os cartão SUS pode ser feito na hora, apresentando o documento de identidade e comprovante de residência. 


Medicamentos de alto custo tem um processo diferente para serem retirados, informe-se na sua unidade de saúde. 

Em fevereiro de 2015 a Prefeitura de São Paulo disponibilizou em seu site a lista atualizada dos medicamentos da para a rede básica e especialidades. Você pode ver a lista aqui.

Fonte: Ministério da Saúde