terça-feira, 10 de julho de 2012

Dimetilamilamina (DMAA)

Hoje a ANVISA publicou um alerta ao uso de suplementos alimentares, em especial aqueles contento dimethylamylamine (DMAA). Um pouco mais tarde proibiu a distribuição, divulgação, comércio e uso do suplemento OxiElite Pro, por conter DMAA em sua composição. 

Dimetilamilamina, também conhecida como Metilhexanamina, é uma aminaafilática e um vasoconstritor utilizado como descongestionante nasal
Apesar de classificada como suplemento alimentar nos Estados Unidos, foi incluída pela Agência Mundial Antidoping em 2009 em sua lista de substâncias dopantes.Também por este motivo, não é comercializada no Brasil. Na última terça-feira (03/07) a substância foi incluída na lista "F2" (lista de substâncias psicotrópicas de uso proscrito no Brasil) na atualização da Portaria 344/98, a RDC 37.
"Estimulante capaz de retardar a sensação de fadiga no sistema nervoso central, a substância que tem origem nas flores de gerânio vem causando frisson no universo dos suplementos. 
Presente em pré-treinos consagrados e, mais recentemente, em fórmulas emagrecedoras, faz sucesso entre os praticantes de atividades físicas no exterior, mas também integra a lista dos itens proibidos pela Agência Mundial Antidoping 
Metil-hexaneamina ou metilhexanomina, Geranamina, DMAA, fortano, floradrene, geranamine, óleo de gerânio. Todos esses nomes se referem a uma mesma substância, a 1,3 metilamilamina.
Extraída do óleo de uma das espécies das plantas que compõem a família do gerânio, a Pelargonium graveolens, tem despertado curiosidade e causando polêmica no universo dos suplementos alimentares.
Presente na fórmula do suplemento pré-treino mais comentado dos últimos tempos, o JACK3D, vem sendo aclamada como um poderoso estimulante por algumas correntes de profissionais ligados à área de nutrição e atividades esportivas ao mesmo tempo que é taxada de perigosa por outros profissionais. 
O fato é que ainda não existem notícias de pesquisas científicas que tenham sido realizadas com 1,3 Dimetilamilamina. Dessa maneira, há uma imensa dificuldade de se comprovar tanto os benefícios que vem sendo atribuídos à ação da substância no organismo quanto os possíveis riscos e prejuízos à saúde que seus supostos efeitos colaterais poderiam causar. 
No papel de trazer luz ao tema, já que mesmo não sendo regulamentado no Brasil, o pré-treino, sua composição e seus efeitos estão presentes em todas as rodas de conversas a respeito de suplementos alimenta res, buscamos as fontes que mais têm autoridade para falar no assunto: o próprio fabricante do produto, o laboratório norte-americano USPlabs, que conversou com a revista através de seu Diretor de Estratégia Corporativa e Desenvolvimento de Negócios Internacionais, Chad Crosby, a Agência Mundial Antidoping (WADA), representada pelo médico especializado em Medicina do Esporte Prof. Dr. Eduardo Henrique De Rose, que também é membro da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional (COI), da Organização Desportiva Pan-americana (ODEPA) e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), e também do órgão que regulamenta os alimentos para atletas – nome legalmente correto dos suplementos alimentares – a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)."
As opiniões dos órgãos citados acima, você pode ler, no artigo publicado pela revista Suplementação, de onde esse trecho foi retirado.
O alerta ao uso de suplementos alimentares feito pela ANVISA poder ser lido na integra no portal da Agência.