segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Pílula do Dia Seguinte

Em 1999 o FDA (órgão que regulamenta a fabricação de remédios nos EUA) aprovou a venda apenas com receita médica de um contracptivo de mergência, Levonorgestrel,  para mulheres com 18 anos ou mais. Nessa mesma época o medicamento chega também ao Brasil. Em 24 de agosto de 2006, o FDA aprova a venda sem receita da conhecida pílula do dia seguinte. Mas, apesar de ter seu uso aprovado há mais de 10 anos, muitas pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre a pílula do dia seguinte.

A pílula do dia seguinte não é e não deve ser usada como um método anticoncepcional, ela é um contraceptivo de emergência que deve ser usado com moderação pois pode trazer danos a saúde. Deve ser usada quando do caso de relação sexual sem proteção ou na falha dessa, como camisinha estourada, por exemplo.
A pílula do dia seguinte age evitando a liberação do óvulo e também a ligação desse com o espermetozóide, caso já tenha havido ovulação no momento da relação sexual sem proteção.
Seu uso é recomendado até 72 horas após a relação sexual sem proteção, ou no caso da falha desse, pois os espermatozóides podem ficar vivos no organismo da mulher até de 3 a 5 dias depois da ejaculação. Quando mais rápido se faz uso da pílula do dia seguinte maiores as chances de evitar uma gravidez indesejada.Se usada até 24 horas da relação - 5 % de chance de falha; entre 25 e 48 horas - 15 % e entre 49 e 72 horas - 42 %.
 Por conter uma alta dose de hormônio a pílula do seguinte quando usada em excesso pode causar desregulação do ciclo menstrual da mulher além de enjôos, tonturas, nâuseas e inchaços e também aumenta o risco de trombose, derrames, e outras complicações graves.

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