Segundo a Diabetes Control and Complications Trial (DCCT): O diabetes mellitus, popularmente conhecida apenas por
DIABETES, é um distúrbio do metabolismo que afeta primeiramente os
açúcares (glicose e outros), mas que também tem repercussões importantes
sobre o metabolismo das gorduras (lípides) e das proteínas. Muita gente
pensa que o diabetes é uma doença simples e benigna, um probleminha
banal de "açúcar alto no sangue". Na verdade, infelizmente não é bem
assim. O diabetes é uma disfunção que, se não tratada e bem controlada,
acaba produzindo, com o correr do tempo, lesões graves e potencialmente
fatais, como o infarto do miocárdio, derrame cerebral, cegueira,
impotência, nefropatia, úlcera nas pernas e até amputações de membros.
Por outro lado, quando bem tratado e bem controlado, todas essas
complicações crônicas podem ser evitadas e o paciente diabético pode ter
uma vida perfeitamente normal.
Os tipos mais comum de diabetes são:
Diabetes tipo I (DM1): é caracterizada pela destruição das céulas produtoras de insulina. Essa destruição faz com que o organismo deixe de produzir ou produza uma quantidade muito pequena de insulina, sendo assim necessário que os portadores de DM1 façam uso de injeções diárias de insulina (insulino-dependentes) para regularizar o metabolismo do açúcar. Não se sabe ao certo porque as pessoas desenvolvem DM1, é mais comum em pessoas com menos de 35 anos mas pode surgir em qualquer idade.
Altos níveis ou níveis mal controlados de glicose podem causar os seguintes sintomas: fome frenquente, sede constante, perda de peso, fraquesa, fadiga, nervosismo, náusea, vômito e mudanças de humor.
Diabetes tipo II (DM2): possui um fator heredtário maior que o DM1 mas também tem grande relação com obesidade e sedentarismo. Diferente do DM1 é mais comum em pessoas com mais de 40 anos. Nesse tipo de diabetes há uma produção contínua de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e
adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a
glicose suficiente da corrente sangüínea. a DM2 responde ao tratamento com dieta e exercícios físicos as vezes necessitando de medicamentos orais e por fim, combinação com insulina. Seus principais sintomas são: aumento de sede, aumento do númro de micções (principalmente a noite), dores no membros inferiores, infecções frenquentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés e furunculose.
Diabetes Gestacional: é a alteração das taxas de açúcar no sangue que aparece ou é detectada pela primeira vez na gravidez, pode resistir ou continuar depois do parto.
Fatores de risco:
- Idade maior ou igual a 45 anos
- Histórico familiar de diabetes
- Sedentarismo
- HDL-c baixo ou triglicéris elevado
- Hipertensão arterial
- Doença coronariana
- Filhos com peso maior que 4Kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida
- Uso de medicamentos que aumentam a glicose (cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta bloqueadores)
Dentre os fatores de risco existe um que merece uma atenção especial: Pré-diabetes!
Pré-diabetes é o termo utilizado para identificar as pessoas que tem risco potencial de desenvolver diabetes. É uma forma ou estágio intermedário entre a normalidade e o DM2 no adulto. A melhor maneira de identificar um pré diabético é através da dosagem de glicemia. Sua definição laboratorial dá-se quando a taxa de glicemia de jejum
(mínimo de oito horas) encontra-se entre 100 e 125 mg/dl e/ou quando o
valor de glicemia na segunda hora do teste de sobrecarga oral à glicose
(também chamado de curva glicêmica) está entre 140 e 199 mg/dl
(indivíduos classificados também como intolerantes à glicose).
É importante ressaltar que nem todos os individuos com pré´diabetes nem todos desenvolvem a doença e pessoas que adquirem novos hábitos no estilo de vida - como a atividade
física regular resultando na diminuição de 5 a 7% no peso corporal -
ajudam a, no mínimo, retardar o aparecimento do diabetes.
Portadores de diabetes quando seguem o tratamento e fazem controle de glicemia conseguem ter uma vida absolutamente normal. Cuide-se!
Converse com seu médico. Você também pode mandar as suas dúvidas para esse blog.
HOje no site da revista Veja matéria que fala que os homens têm maior risco de desenvolver Diabetes tipo II, confira:
ResponderExcluirhttp://veja.abril.com.br/noticia/saude/homens-tem-maior-risco-de-desenvolver-diabetes
Fisioterapia e Diabetes:
ResponderExcluirhttp://www.facafisioterapia.net/2009/11/fisioterapia-e-diabetes.html