sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Doenças que podem ser transmitidas pelo beijo

Carnaval começa hoje e em todo lugar tem propagandas para o uso de camisinha e não dirigir se beber mas quase ninguém se lembra de falar das doenças que podem ser transmitidas pelo beijo. 
E todo mundo sabe que nessa época beijo é o que não falta por isso, esse blog traz hoje para você um post com as doenças que podem ser transmitidas pelo beijo. 

Doenças transmitidas pelo beijo
• Cárie dental – doença infectocontagiosa causada por bactérias como Streptococcus mutans, que provoca a desmineralização do esmalte do dente, ocasionando destruição localizada, progressiva e irreversível. 
• Gengivite – inflamação da gengiva, causada por bactérias (placas), que pode se agravar e atingir o osso alveolar, o qual envolve e mantém firmes os dentes. Tem-se observado o aumento do número de casos de gengivite. É de se crer que, além da ausência de cuidados com a higiene bucal, a prática do “ficar”, muito comum entre os jovens e adultos de hoje, esteja contribuindo para isso.
• Faringite – inflamação da faringe, região situada entre as amígdalas e laringe (onde se forma a voz), pode ser causada por vírus e bactérias.
• Laringite – inflamação aguda ou crônica da laringe (onde estão as cordas vocais), causada por vírus e também bactérias.
• Amigdalite – inflamação das amígdalas, geralmente provocada por uma infecção estreptocócica (bacteriana) ou, com menos frequência, por uma infecção viral.
• Herpes labial – afecção cutânea aguda causada pelo Herpes simplex virus. Normalmente se manifesta quando a imunidade está baixa, situação que acontece com frequência no carnaval onde as pessoas tem dias seguidos de pouco sono, muito desgaste físico e consumo de álcool. 
• Mononucleose – é uma doença de progressão benigna e muito comum; 79% dos casos são causados pelo vírus Epstein-Barr, e 21%, pelo Cytomegalovirus, ambos transmitidos pelo beijo, saliva e troca de outras secreções. Caracteriza-se por febre, aumento do número de monócitos (globulos brancos) no sangue, angina (sensação de angústia, opressão torácica, devido a um fornecimento insuficiente de oxigênio ao coração), aumento do volume do baço, erupções cutâneas, etc.
• Hepatite A e B – infecção inflamatória do fígado. A vacinação pode preveni-la.
• Meningite – inflamação das meninges (conjunto das três membranas que envolvem o eixo cerebroespinhal). Pode ser cerebral, espinhal ou cerebroespinhal, de origem bacteriana, tóxica, parasitária ou secundária a diversas doenças.
• Gripe – doença infecciosa muito contagiosa, quase sempre epidêmica, devido a vários vírus do grupo Myxovirus influenzae.
• Tuberculose – doença infecciosa e contagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch).
• Sífilis – doença sexualmente transmissível causada pelo Treponema pallidum (treponema pálido). 

A saliva não transmite o vírus da AIDS, que só é transmitido através do sangue. Se o beijo acontece entre duas pessoas que têm gengivite, ou qualquer outro ferimento na boca, o HIV pode penetrar na corrente sanguínea. 

A Mononucleose, popularmente conhecida como "doença do beijo" tem um aumento de casos logo após o carnaval. Assim como o Herpes e as outras doenças, a Mononucleose se manisfesta, com maior frequência, quando a imunidade está baixa e nessa época do ano isso é muito comum devido aos dias seguidos de pouco sono, ingestão de álcool e desgaste físico. Para minimizar esses efeitos, e tentar não baixar tanto a sua imunidade tente fazer refeições reforçadas, se hidratar e procurar descansar o máximo que conseguir.





segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Omeprazol

Ficha Técnica
Nome: Losec
Principio ativo: Omeprazol
Classe terapêutica: Inibidor da bomba de próton
Fabricante: AstraZeneca

Relativamente novo, desenvolvido na década de 80, o Omeprazol é um grande conhecido da população. Quem nunca indicou a um amigo que reclamou de dor no estômago, ou mesmo fez uso desse medicamento?

O omeprazol age na diminuição da quantidade de ácido produzida pelo estômago, sendo indicado para tratar doenças nas quais há excesso de produção desse ácido pelas células parietais do estômago – como gastrites, úlceras e esofagites. Também é indicado no tratamento de úlceras causadas por Helicobacter pylori.
Não é indicado para prevenir dor de estômago!!!

Por ser instável em meios ácidos deve ser ingerido em jejum. Os comprimidos podem ser dispersos em meio copo de água, no caso de dificuldade de deglutição, mas não devem ser esmagados. Mexa até o comprimido se desintegrar por inteiro.
Deve ser administrado com cautela por pacientes diabéticos pois contém açúcar na formulação.

O uso concomitante com diazepam, fenitoína e varfarina aumente o tempo de eliminação desses medicamentos, aumentando assim seu efeito. A monitoração dos pacientes em uso de fenitoína e varfarina deve ser feita rigorosamente pois podem ocorrer ajustes de doses desses medicamentos devido o prolongamento da sua eliminação. 

É vendido sem receita médica nas farmácias e seu consumo vem aumentando a cada ano, o que vem preocupando os médicos.
O consumo excessivo de Omeprazol pela população foi assunto em um simpósio realizado no ano passado pelo Instituto Oncoguia onde Roberto Gomes, presidente da Federação das Sociedades de Cancerologia, criticou a banalização do medicamento e seu uso errôneo em substituição a antiácidos comuns e pastilhas. 

O uso indiscriminado de Omeprazol já foi associado ao desenvolvimento de adenocarcinomas de estômago (tipo mais comum de câncer de estômago) e a deficiência de ferro e magnésio aumentando a susceptibilidade a pneumonias, infecções entéricas, fraturas, entre outros.



  



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O uso de nanotecnologia a favor da medicina

Várias pessoas hoje nas redes sociais estão comentando sobre a matéria publicada no UOL no dia 16 de janeiro desse ano sobre uma estudante de 17 anos que descobriu a cura do câncer
De acordo com a matéria: "Conforme publicação do site Daily Mail, uma jovem de apenas 17 anos pode ter descoberto a cura para o câncer... O projeto da jovem consiste na utilização de nanopartículas para identificar as células cancerígenas, as quais podem ser enviadas ao centro dos tumores quando combinadas com uma droga à base de salinomicina. Depois de terem se “prendido” às células doentes, através de ressonâncias magnéticas, essas nanopartículas permitem que os médicos saibam exatamente onde estão ou poderão se formar os tumores."


Acontece que o que essa jovem descobriu já não é assim tão novo. A nanotecnologia já vem sendo estudada como opção de tratamento ao câncer há muito tempo. Existem estudos no mundo tudo, inclusive no Brasil.


O próprio site UOl publicou em 2009 um artigo, originalmente publicado na Scientific American, com o título Namomedicina no tratamento do câncer . No artigo os autores (James R. Heath, Mark E. Davis e Leroy Hood) dizem que: "Certos tratamentos para o câncer, que agora estão sendo considerados como nanopartículas, já existem há algum tempo e ilustram algumas vantagens básicas dessas partículas para se atingir células tumorais, enquanto minimizam os efeitos nos tecidos sadios. A doxorrubicina lipossomal, por exemplo, é um composto quimioterápico tradicional, dentro de uma cápsula de lipídeo, que tem sido usado para o tratamento do câncer ovariano e do mieloma múltiplo. A versão da droga revestida por lipídio apresenta muito menos toxicidade para o coração que a doxorrubicina sem revestimento, embora um novo efeito colateral tenha sido observado, a toxicidade da pele.
Novas nanopartículas, como por exemplo a IT- 101, que já passaram pela fase I dos testes clínicos de segurança para humanos, apresentam maior complexidade que lhes confere múltiplas funções. A IT-101 é uma partícula de 30 nm, formada por polímeros unidos à pequena molécula de camptotecina, que é muito semelhante a duas drogas quimioterápicas aprovadas pelo FDA (Food and Drug Administration): irinotecan e topotecan."

Em 2010 a revista IstoÉ publicou uma matéria que fala sobre o uso da nanoteconologia. O artigo mostra o uso de nanotecnologia em outras terapias, não só no câncer, como diabetes Leishmaniose e entupimento de vasos sanguíneos além de mostrar vários estudos sobre o assunto. 

Em 2005 já se falava sobre o assunto e vários estudos já estavam em andamento como pode ser visto no site Inovação Tecnológica.

A ideia desse post não é de forma alguma desmecerer o estudo ou tirar os créditos da jovem, mas sim mostrar que não se pode acreditar em tudo aquilo que se lê por ai.