segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Hepatite A

O vírus da hepatite A é um vírus RNA (a sua informação genética é escrita em uma cadeia de RNA - a humana é DNA, que é "traduzido" para o RNA ao ser "lido") transmitido por via oro-fecal, isto é, alimentos e água contaminados. O período de incubação (tempo para o aparecimento da doença) é de 2-6 semanas e o tempo em que o vírus é encontrado no sangue é pequeno (5-7 dias). Portanto, a transmissão parenteral (pelo sangue) é rara. Como uma infecção por via orofecal, sua transmissão esta associada a condições socioeconômicas, é mais comum em países pobres e pode ocorrer em epidemias.
A maioria dos pacientes não apresenta quaisquer sintomas, particularmente as crianças, ou apresenta sintomas incaracterísticos que se assemelham a um quadro gripal. Por esse motivo, muitos adultos descobrem que já tiveram hepatite A através de exames de sangue e nunca souberam. Quando se apresenta clinicamente, os sintomas mais comuns são icterícia (pele e olhos amarelados), fadiga, falta de apetite, náuseas e dores articulares e musculares, ocasionalmente com febre baixa e dor no fígado.
A hepatite A nunca se torna crônica e raramente é fulminante (menos que 1%). A evolução mais comum e de recuperação completa em 3 semanas, mas pode em poucos casos apresentar surtos mais leves até 6 meses apos a infecção.

O diagnostico da hepatite A é feito pela detecção de anticorpos contra o vírus. Os anticorpos aparecem em duas variedades, IgM e IgG, sendo que o primeiro aparece na infecção aguda e o segundo apos a cura, permanecendo por toda a vida e protegendo contra novas infecções. 

O tratamento é baseado em medidas de suporte, sendo orientado repouso até melhora da icterícia. Sugere-se ainda interromper o uso de medicações que possam prejudicar o fígado (incluindo álcool) e dieta hipercalórica, pois o fígado é um dos responsáveis por manter constante a taxa de açúcar no sangue e esta função pode estar prejudicada. Devem ser tomados cuidados para evitar a transmissão entre os familiares. Só é necessária internação em casos graves, idosos e naqueles com outras doenças severas. 

As medidas gerais para a prevenção da hepatite A são higiênicas (lavar as mãos, usar água potável, lavar os alimentos e rede de esgoto). No caso de exposição ao vírus, pode ser utilizada a imunoglobulina A para prevenir o aparecimento da doença, sendo eficaz em 85% dos casos se administrada em até 10-14 dias. 
As vacinas com o vírus inativado se mostraram seguras e eficazes, conferindo proteção de 94-100% após 2-3 doses, por 5 a 20 anos. Recomenda-se (apesar de não fazer parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde) a vacinação em crianças em comunidades endêmicas, crianças que freq6uentam creches e pacientes portadores de doenças crônicas do fígado. Os principais efeitos colaterais são dor no local da injeção, febre e eventual dor de cabeça.


domingo, 23 de outubro de 2011

Hepatites

Hepatite designa qualquer degeneração do fígado por causas diversas, sendo as mais freqüentes as infecções pelos vírus tipo A, B e C e o abuso do consumo de álcool ou outras substâncias tóxicas (como alguns remédios). Enquanto os vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para a sua reprodução, a cirrose dos alcoólatras é causada pela ingestão freqüente de bebidas alcoólicas - uma vez no organismo, o álcool é transformado em ácidos nocivos às células hepáticas.

As hepatites podem ter várias causas. As hepatites virais são todas diferentes em sintomas, gravidade e tratamento. Como as mais comuns aqui no Brasil são as causadas por vírus de nomes semelhantes (A, B e C), muitos pensam que são parecidas, ou que esses nomes indiquem que exista uma seqüência de gravidade da infecção. Mas isso foi apenas um modo de facilitar o estudo.

A hepatite também pode ser causada por infecções generalizadas que acabam por atacar também o fígado, por substâncias tóxicas como o álcool, por erros do nosso próprio sistema imunológico ou do metabolismo, por mais de um modo diferente e através de outros mecanismos que ainda não conhecemos.
 A hepatite pode surgir rapidamente com sintomas mais intensos (hepatite aguda) ou lenta e menos sintomática (hepatite crônica). Algumas doenças, com a hepatite A, costumam causar apenas a hepatite aguda. Outras, como a hepatite B, podem apresentar um quadro agudo e depois manter uma inflamação menor por um longo período, tornando-se crônica. Outras, como a hemocromatose e a hepatite autoimune, costumam se apresentar como se fossem hepatites agudas, mas na verdade são crônicas.

 Na hepatite aguda, os sintomas podem variar bastante. Dependendo da causa, eles podem não aparecer. Na maioria das vezes, a hepatite aguda surge com um quadro parecido a de uma gripe, com mal estar, fraqueza, febre, dores e náuseas. Quadros mais intensos podem vir com icterícia, que é um amarelamento da pele e dos olhos causado pelo acúmulo de bile no sangue. Felizmente, hepatites agudas graves, chamadas de fulminantes e subfulminantes, são raras. Além dos sintomas habituais, surgem alterações de comportamento, sonolência e confusão, sinais de que o fígado não está conseguindo eliminar toxinas do organismo.
Na hepatite crônica, ocorre uma destruição lenta das células do fígado, que aos poucos vão se regenerando ou formando cicatrizes. Nessa fase, praticamente não há sintomas. Por esse motivo, muitas pessoas não descobrem a doença até que seja tarde demais. O que acontece é que a destruição das células do fígado pode chegar a um ponto em que a regeneração não é mais possível e o fígado pode não ser mais capaz de funcionar normalmente. Isso, junto com a formação de cicatrizes no fígado, é o que chamamos de cirrose.

Acompanhe a série de posts e fique conhecendo todos os tipos de hepetites e suas diferenças.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Automedicação: entenda os riscos


Automedicação é definida como a prática de ingerir medicamentos sem prescrição médica ou de um profissional de saúde qualificado para isso.  É o ato de ingestão de medicamentos por aconselhamento de amigos, vizinhos, devido ao marketing em volta dos medicamentos ou seguindo uma prescrição antiga. 

Estudos mostram que as pessoas se automedicam por acharem seu problema de saúde pouco importante ou por não acreditarem quem os medicamentos que estão ingerindo podem lhes fazer mal. O uso de medicamentos costuma estar associado, na cabeçada da maioria das pessoas, à saúde.
Mas a realidade não é bem assim. A automedicação pode te causar vários problemas de saúde. 

Efeitos adversos, interações medicamentosas, intoxicações, resistência/tolerância aos medicamentos e diagnósticos errados são alguns dos problemas que a automedicação pode trazer. 
Antipiréticos, analgésicos, antiinflamatórios, antigripais e xaropes estão entre os medicamentos mais utilizados para a automedicação.

Os medicamentos contendo ácido acetilsalicílico além de causar lesões na mucosa gástrica se usados juntamente com anticoagulantes podem causar sangramentos ou hemorragias internas. Os antiinflamatórios podem causar descompasso em pessoas com problemas cardíacos, além de poderem causar problemas renais e aumentarem a pressão arterial. Os antigripais podem aumentar a pressão arterial e também a intra-ocular e os batimentos cardíacos, alguns podem causar retenção urinária. Alguns xaropes podem causar diminuição do fluxo respiratório, reações alérgicas ou problemas cardíacos, muitos xaropes contém açúcar e não devem ser administrados por pessoas diabéticas.
O uso indiscriminado de antibióticos pode levar a resistência bacteriana, ou seja, determinado medicamento deixa de fazer efeito quando usado para tratar uma infecção por determinada bactéria. Ou ainda, o uso indiscriminado de antibióticos, pode causar o desenvolvimento de super bactérias. 

Tendo em vista os problemas decorrentes da automedicação e principalmente quando esta é feita com uso de antibióticos a Agência Nacional de Vigilância Sanitária em outubro de 2010, modificou algumas regras para a venda de antibióticos, que a partir de então passaram a ser vendidos em farmácias e drogarias apenas com receita médica. 

Importante não se esquecer dos medicamentos fitoterápicos e aqueles chazinhos caseiros quando falamos de automedicação.
Babosa, chá de quebra pedra, cava-cava, pata de vaca, chá de picão, camomila, arruda, hibisco, ginseng, e outros podem não ter efeitos terapêuticos e/ou podem interagir com os medicamentos. 
Da mesma maneira uma atenção especial deve ser dada as pomadas, cremes e loções, muitos deles podem conter princípios ativos de medicamentos que podem causar reações adversas, alergias e interações com outros medicamentos. 

Outro fator muito importante quando se fala de automedicação é o erro de medicação. A probabilidade de se tomar um medicamento tanto de forma errada, quanto na dose errada ou para a finalidade errada quando uma pessoa se automedica é muito alta. Esses erros podem causar ineficácia do tratamento ou gerar outros problemas de saúde. 

O problema da automedicação é universal. Idosos e mulheres são os grupos que mais se automedicam. As taxas de internações devido a problemas relacionados a medicamentos é extremamente alta.

 Aquela prescrição médica para a infecção de urina de dois anos atrás não deve ser usada numa nova infecção de urina. Até porque o diagnóstico deve ser feito pelo médico. 

Apesar de haverem políticas para a venda e propagandas de medicamentos que visam diminuir o consumo excessivo de medicamentos pela população e os problemas relacionados aos medicamentos, não existem políticas para a conscientização da população sobre os problemas relacionados à automedicação. Informar a população sobre esses riscos cabe aos profissionais da saúde. 

A automedicação pode trazer muitos problemas para a saúde, pode até matar. Procure um médico antes de tomar qualquer medicamento, converse com um farmacêutico, esses são profissionais capacitados para lhe aconselhar. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

As Novas Diretrizes para o Tratamento de Varizes

Na semana passada a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) apresentou suas novas diretrizes sobre os tratamentos de varizes, doença que, segundo estimativas, afeta ou vai afetar até o final da vida 50% das mulheres e 37% dos homens no Brasil. Trata-se de um conjunto de normas que deve orientar os médicos no atendimento de pacientes com esse tipo de problema. As diretrizes foram apresentadas no 39º Congresso Brasileiro de Angiologia e de Cirurgia Vascular, em São Paulo.

As diretrizes envolvendo terapias de compressão elásticas, que são as meias indicadas para pacientes com varizes, já foram aprovadas pela Associação Médica Brasileira (AMB). Elas definem quem e como deve receitar a meia compressora, e quando e para qual finalidade ela deve ser usada.

O coordenador nacional das diretrizes da SBACV, o cirurgião Aldemar Araújo Castro, destaca a importância das normas: "Devemos deixar explícito para todos os médicos e também para a população a melhor forma de tratar o doente", disse. Segundo ele, as "regras" foram feitas com base em perguntas feitas pela própria classe médica sobre os procedimentos envolvendo as doenças vasculares. "Devem colocar um ponto final nas divergências que existem entre profissionais ao tratar a doença."

É importante ressaltar que o uso das meias de compressão não evita o aparecimento de varizes, somente diminui a dor e o inchaço característicos da doença. Segundo a SBACV, para evitar o aparecimento de varizes é preciso — além de seguir os mesmo hábitos recomendados para a prevenção de doenças cardíacas, como perder peso, não fumar e praticar exercícios — evitar ficar em pé ou sentado por muito tempo, não usar cintas abdominais apertadas e, se possível, não tomar hormônios anticoncepcionais .

Diretrizes sobre terapia de compressão elástica

• Somente o médico deve prescrever a meia ao paciente, levando em conta a medida da perna, compressão e modelo
• O uso da meia elástica melhora significativamente os sintomas da insuficiência venosa, como dores e sensação de peso
• O uso de meia elástica em gestantes melhora as dores provocadas pelas dilatações venosas, mas não impede o surgimento de novas varizes
• O uso de meia elástica em pacientes que já tiveram trombose venosa é recomendado e reduz incidência de problemas decorrentes da doença
• Não usar a compressão pode aumentar a recorrência de úlceras por insuficiência venosa
• Usar meias elásticas diariamente após três semanas de uma escleroterapia (a maneira mais comum de eliminar pequenos vasos, feita por meio de injeções) melhora o resultado do tratamento
 
Na última terça-feira o Jornal Hoje apresentou uma máteria sobre o uso das meias de compressão que você pode conferir aqui.  
 
 
Varizes: são dilatações ou tortuosidades de veias do corpo humano. As mais comuns são as varizes dos membros inferiores, sendo estas as alterações patológicas mais vivenciadas pela Angiologia e pela Cirurgia vascular. São mais comuns em mulheres e estão vinculadas a hereditariedade. Gravidez, obesidade, menopausa e envelhecimento são fatores que contribuem para seu aparecimento.
 

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Farmácia Popular

O Governo Federal criou  o Programa Farmácia Popular do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa possui uma rede própria de Farmácias Populares e a parceria com farmácias e drogarias da rede privada, chamada de  "Aqui tem Farmácia Popular".

Em 03 de fevereiro de 2011 a campanha “Saúde Não Tem Preço” foi lançada pela Presidenta Dilma Roussef, com o objetivo de disponibilizar, gratuitamente, a partir do dia 14 de fevereiro, medicamentos indicados para o tratamento de hipertensão e diabetes nas farmácias e drogarias credenciadas no Programa “Aqui Tem Farmácia Popular”.
Confira aqui a lista completa dos medicamentos da campanha "Saúde Não Tem Prreço".

O Programa Farmácia Popular também disponibiliza fraldas geriátricas, você pode conferir a lista com os modelos acessando a página do Ministério da Saúde.
A lista completa dos medicamentos do programa "Aqui tem farmácia Popular" você pode confereir aqui. É importante lembrar que a entrega desses medicamentos está diretamente relacionada com a disponibilidade desses medicamentos nas farmácias e drogarias parceiras do programa.
Além disso na página do Ministério da Saúde você encontra a relação completa das Farmácias Populares em seu estado e também os endereços  da farmácias e drogarias parceiras do programa. 

Confira aqui a lista dos medicamentos dispensados nas Farmácias Populares. para retirá-los você precisa apresentar a receita médica e seus documentos. 

Reconheça as farmácia e drogarias parceiras do projeto pelo símbolo: 

                                      
 Visite o site do Ministério da Saúde e tenha mais informações.
 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

DST - AIDS

Síndrome causado pela infecção crônica do organismo humano pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus).
O vírus compromete o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por celulas cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunísticas, que acabam por levar o doente à morte.
A fase aguda (após 1 a 4 semanas da exposição e contaminação) da infecção manifesta-se em geral como um quadro gripal (febre, mal estar e dores no corpo) que pode estar acompanhada de manchas vermelhas pelo corpo e adenopatia (íngua) generalizada (em diferentes locais do organismo). A fase aguda dura, em geral, de 1 a 2 semanas e pode ser confundida com outras viroses (gripe, mononucleose etc) bem como pode também passar desapercebida.
Os sintomas da fase aguda são portanto inespecíficos e comuns a várias doenças, não permitindo por si só o diagnóstico de infecção pelo HIV, o qual somente pode ser confirmado pelo teste anti-HIV, o qual deve ser feito após 90 dias (3 meses) da data da exposição ou provável contaminação (janela imunológica).

Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da aids e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus.

O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior: o teste realizado 120 dias após a relação de risco serve apenas para detectar os casos raros de soroconversão – quando há mudança no resultado.

Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente.

É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas , pois, se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

O vírus é transmitido por sangue e líquidos grosseiramente contaminados por sangue, sêmem, secreções vaginais e leite materno. Pode ocorrer transmissão no sexo vaginal, oral e anal.
Os beijos sociais (beijo seco, de boca fechada) são seguros (risco zero) quanto a transmissão do vírus, mesmo que uma das pessoas seja portadora do HIV. O mesmo se pode dizer de apertos de mão e abraços. Os beijos de boca aberta são considerados de baixo risco quanto a uma possível transmissão do HIV.

Elisa é o teste mais realizado para diagnosticar a doença. Nele, profissionais de laboratório buscam por anticorpos contra o HIV no sangue do paciente. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o resultado negativo é fornecido para o paciente. Caso seja detectado algum anticorpo anti-HIV no sangue, é necessária a realização de outro teste adicional, o teste confirmatório. São usados como testes confirmatórios, o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência indireta para o HIV-1 e o imunoblot. Isso porque, algumas vezes, os exames podem dar resultados falso-positivos em consequência de algumas doenças, como artrite reumatoide, doença autoimune e alguns tipos de câncer.
Nesse caso, faz-se uma confirmação com a mesma amostra e o resultado definitivo é fornecido ao paciente. Se o resultado for positivo, o paciente será informado e chamado para mais um teste com uma amostra diferente. Esse é apenas um procedimento padrão para que o mesmo não tenha nenhuma dúvida da sua sorologia.
Independentemente do resultado do exame, positivo ou negativo, o paciente é encaminhado ao aconselhamento pós-teste – conversa com o profissional do CTA ou do posto de saúde que orienta sobre prevenção, tratamento e outros cuidados com a saúde.

Fatores que causam resultados falso-positivo:
  • Vacina contra influenza A H1N1;
  • Artrite reumatoide;
  • Doenças autoimunes (lupus eritematoso sistêmico, doenças do tecido conectivo e esclerodermia);
  • Colangite esclerosante primaria;
  • Terapia com interferon em pacientes hemodialisados;
  • Síndrome de Stevens-Johnson;
  • Anticorpo antimicrossomal;
  • Anticorpos HLA (classe I e II);
  • Infecção viral aguda;
  • Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV (de mãe para filho);
  • Tumores malignos;
  • Outras retroviroses;
  • Múltiplas transfusões de sangue;
  • Anticorpo antimúsculo liso
O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como aids.
Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico é fundamental para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.
O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso.
Os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo SUS.

A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
O uso de medicamentos durante a gravidez é indicado para quem já está fazendo o tratamento e para a grávida que tem HIV, não apresenta sintomas e não está tomando remédios para aids. Nesse caso, o uso dos remédios antiaids pode ser suspenso ao final da gestação. Essa avaliação dependerá os exames de laboratório (CD4 a Carga Viral) e de seu estado clínico e deverá ser realizada, de preferência, nas primeiras duas semanas pós-parto, em um serviço especializado (SAE).

Direitos dos portadores de HIV
Pela Constituição brasileira, os portadores do HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos. Entre eles: dignidade humana e acesso à saúde pública e, por isso, estão amparados pela lei. O Brasil possui legislação específica dos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.
Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS).
I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.
VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos,  controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.
X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.

Você pode ter mais informaçõesm em http://www.aids.gov.br

O uso de preservativos é fundamental na prevenção!!! Preservativos também são distribuídos gratuitamente no SUS.

Fonte: aids.gov.br

 

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

DST - HPV

HPV é a abreviatura de "Humam Papilomavirus",  o que significa Papiloma Humano também conhecido como Virus HPV, HPV Vírus, Condiloma Acuminado, Verruga Genital, Crista de Galo, Cavalo, Cavalo de Crista, Couve-flor, Jacaré E Jacaré de Crista.
Os HPVs possuem predileção por tecidos de revestimento (pele e mucosas) e provocam na região infectada alterações localizadas que resultam no aparecimento de lesões decorrentes do crescimento celular (células) irregular. Estas lesões são denominadas verrugas ou popularmente conhecidas como "crista de galo".
Pode se instalar em qualquer região do corpo, bastando haver uma porta de entrada através de micro-abrasões (micro-traumas) da pele ou mucosa. Já se detectou o vírus não só na região genital, mas também extragenital como olho, boca, faringe, vias respiratórias, ânus, reto e uretra. E ainda, sua presença foi encontrada no líquido amniótico (líquido que envolve o feto na vida intra-uterina).  

As lesões verrucosas não se distribuem uniformemente pela genitália. As áreas afetadas são diferentes, de acordo com o sexo.
No homem, o local do pênis mais acometido pelo HPV é a pele modificada do prepúcio (60% a 90%); no escroto, a incidência varia de 5% a 20% e na uretra, de 9% a 21%. Os homens podem apresentar verrugas assintomáticas, daí o fato de muitos homens conviverem com as verrugas por anos sem procurar algum tipo de tratamento. A infecção na mulher predomina na fúrcula, lábios menores, clitóris, lábios maiores e períneo. Tanto no homem quanto na mulher, a área extragenital mais freqüentemente acometida é a região anal, enquanto podem ocorrer lesões também na cavidade oral.
Existe também a possibilidade de associação de verrugas genitais com outras infecções, como por exemplo: monilíase, em mulheres; gonorréia, sífilis e herpes no homem.
É mais comum em indivíduos com queda da imunidade, como ocorre em diabéticos, transplantados e pacientes com AIDS, entre outros.
Ao contrário do que ocorre na mulher, que apresenta a zona de transformação do colo uterino com predisposição acentuadamente maior para neoplasia do que outras áreas, na genitália masculina não há relação entre a localização da infecção pelo HPV e maior predisposição para a neoplasia. Em homens, a presença de excesso de prepúcio e fimose parece ser um fato modificador da incidência e do desenvolvimento das verrugas genitais pelo HPV.
No espaço subprepucial de indivíduos não circuncisados, observam-se condições ideais, como calor e umidade, para a proliferação das lesões genitais.
Constata-se correlação entre a promiscuidade sexual (vários parceiros diferentes) e a incidência do câncer do colo uterino, porém, hoje se sabe que a incidência de câncer genital é muito maior em mulher cujo parceiro é portador de infecção pelo HPV.

Fatores  de riscos são situações que predispõem a infecção pelo HPV e podem ser:
• Início precoce da relação sexual.
• Múltiplos parceiros.
• Fumo.
• Outras DST.
• Idade mais jovem .
• Imunossupressão (AIDS, corticoterapia, quimioterapia, imunossupressão).
• Excesso de prepúcio, com ou sem fimose, e balanite de repetição.
• Quanto ao uso de anticoncepcional estudos evidenciam a maior incidência de câncer do colo uterino, porém não da infecção pelo HPV.

O método mais simples de detecção do HPV é a observação das verrugas genitais a olho nu. Entretanto, estima-se que apenas 1% dos pacientes com infecções pelo HPV apresentam condilomas típicos (verrugas visíveis) e que a grande maioria dos casos são subclínicos, portanto, assintomático, o que muitas vezes dificulta um diagnóstico .
O diagnóstico das infecções subclínicas baseia-se principalmente no exame de Papanicolaou ou citopatológico e na Genistoscopia, que se utilizam de reagentes e lentes de aumento.
Outros métodos, como biópsia dirigida e biologia molecular, são utilizados na identificação da infecção, sendo que o PCR ou a  captura híbrida utilizados principalmente nos casos de infecções recorrentes e persistentes para identificação do DNA HPV, proporcionando um melhor direcionamento na conduta a ser adotada com este paciente, tratamento ou apenas controle.

O tratamento do HPV pode ser feito através de diversos métodos, cada um com suas limitações e com variados graus de eficácia e aceitabilidade por parte do paciente. Estes métodos podem ser divididos em químicos, quimioterápicos, imunoterápicos e cirúrgicos.
Seu médico deverá orientá-lo sobre o melhor tratamento para seu caso, entretanto o uso de preservativos é mandatário e apoio psicológico pode ser necessário para orientar o diálogo com parceiros e a compreensão correta do problema.  
Como não existe tratamento definitivo para os vírus em geral, o combate a esse tipo de microorganismo depende muito do sistema imunológico de cada um. Em relação ao HPV são inúmeras as modalidades de tratamento, cada qual com suas características de ação e efeitos colaterais. Sendo assim fica claro que nenhuma delas pode ser considerada como terapêutica única e ideal.
Felizmente a maioria dos pacientes que entram em contato com o HPV tem a capacidade de eliminá-lo espontaneamente, desse modo apenas uma porcentagem das pessoas infectadas irão ser submetidas aos tratamentos propostos. Alguns pacientes irão permanecer com o vírus na forma latente, e outros imunologicamente mais comprometidos irão permanecer com a infecção clínica recorrente.

Já chegaram ao Brasil as vacinas para prevenir a infecção pelo HPV.
Há uma centena de tipos de HPV, mas a maioria das infecções é causada por apenas quatro deles. As versões 16 e 18 do vírus são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os HPV 6 e 11 respondem por 90% das verrugas genitais.
Fabricada pelo laboratório Merck Sharp & Dhome, a Vacina Quadrivalente (Gardasil) contra o HPV protege contra quatro tipos do vírus – 6, 11, 16 e 18 -, que são responsáveis por 70% dos casos de câncer do colo de útero e por 90% das verrugas genitais e está indicada em mulheres entre 9 e 26 anos de idade.
Fabricada pelo laboratório GSK , a Vacina Bivalente (Cervarix), também chamada de Vacina contra HPV oncogênico da GSK, protege contra os vírus 16 e 18.
Segundo informações dos fabricantes, "As vacinas demonstraram alta eficácia contra as infecções incidentes e persistentes, contra as anormalidades citológicas e o desenvolvimento histológico de NIC associados ao HPV-16 e ao HPV-18". Em ambas, a idade recomendada da vacinação é a mesma.
Os fabricantes apresentam pesquisas suficientes que mostram uma proteção duradoura nas mulheres vacinadas para o risco de câncer de colo do útero. Solicitamos que entre em contato com seu médico pessoal para saber as vantagens da vacina contra HPV.

Cancro é a consequência mais grave da infecção por HPV, e vários tipos, de entre os quais o 16, 18, 31 e 45, são considerados de risco elevado para o desenvolvimento de cancro. Os tipos de cancro que estão em alguma medida associados com o HPV incluem cancro do colo uterino, do ânus, da vulva, do pénis e da cabeça e pescoço. Destes, o mais importante (no sentido em que foi aquele em que se encontrou uma maior taxa de correlação com a infecção) é o cancro do colo do útero, considerando-se que 95% dos casos, ou até mais, são devidos ao HPV.
A transformação em células malignas é um processo lento, e ocorre em pessoas que têm uma infecção persistente durante muitos anos. Contudo, esta infecção pode não estar associada a manifestações como condilomas, o que justifica a realização de testes de rastreio regulares.

É transmitido pelo sexo oral. O tratamento também deve ser realizado pelo parceiro (a). O uso de preservativos durante toda a relação é a melhor forma de prevenção. 





quarta-feira, 12 de outubro de 2011

DST - Herpes

Doença Sexualmente Transmissível causada pelo Vírus Herpes Simples tipo 2 (HSV2) que provoca lesões na mucosa dos órgãos genitais masculino e feminino. A transmissão é feita através da relação sexual sem proteção, pode haver contaminação de mãe para filho no momento do parto.

Sintomas: Ardor, prurido, formigamento e gânglios inflamados podem anteceder a erupção cutânea. São os sinais prodômicos da infecção.
As manchas vermelhas que aparecem alguns dias mais tarde evoluem para vesículas agrupadas em forma de buquê. Depois, essas pequenas bolhas cheias de líquido se rompem, criam casca, cicatrizam, mas o vírus migra pela raiz nervosa até alojar-se num gânglio neural, onde permanece quiescente até a recidiva seguinte.

As lesões se caracterizam por pequenas vesículas que se distribuem em forma de buquê nos genitais masculinos e femininos. Às vezes, elas estão presentes dentro do meato uretral ou, por contigüidade, podem atingir a região anal e peri-anal, de onde se disseminam se o sistema imunológico estiver debilitado.
As lesões do herpes genital costumam regredir espontaneamente, mesmo sem tratamento, nos indivíduos imunocompetentes. Nos portadores de HIV, porém, elas adquirem dimensões extraordinárias.

O período de incubação varia de dez a quinze dias após a relação sexual com o/a portador/a do vírus, que pode ser transmitido mesmo na ausência das lesões cutâneas ou quando elas já estão cicatrizadas.

Em mulheres grávidas pode causar abortos espontâneos. Herpes congênito é extremamente grave e letal.

O tratamento é feito com Aciclovir, de acordo com a prescrição do seu médico!
Herpes não tem cura!!! O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual. 

IMPORTANTE: 
Herpes labial e Herpes genital são duas coisas diferentes!
O herpes labial é causado pelo vírus herpes simples tipo 1 (HSV1) enquanto o herpes genital pelo HSV2, como já foi dito! Porém, o HSV 1 é transmitido e pode causar lesões nos genitais da mesma maniera que o HSV2 pode ser transmitido e cauasr lesões nos lábios, nariz e olhos.

Use preservativos e tenha um número limitado de parceiros! Informe seu médico caso seja portadora de herpes genital e queira engravidar!
 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

DST - Sífilis

Sífilis é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela  bactéria Treponema pallidum. É adquirida principalmente por comntato sexual desprevinido, com parceiro infectado, pode ser tarnsmitida de mãe para filho (sífilis congênita) ou na fase mais avançada da doença pode ser transmitida pelo beijo ou lesões na pele.

Pode acometer vários órgãos e de acordo com com suas características de evolução pode ser dividida em: Sífilis primária, segundária, latente, terciária ou tardia. 

Sífilis primária: também conhecida como Cancro Duro. Trata-se de uma lesão ulcerada (cancro) não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer nos grandes lábios, vagina, clítoris, períneo e colo do útero na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que pode tambem ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e conjuntivas. É frequente também a adenopatia inguinal (íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida. O cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas. 


 
Sífilis Secundária: é caracterizada pela disseminação dos treponemas pelo organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do aparecimento do cancro. As manifestações nesta fase são essencialmente dermatológicas e as reações sorológicas continuam positivas. 



Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações visíveis mas as reações sorológicas continuam positivas.

Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes não tratados ou inadequadamente tratados. Apresentam-se após um período variável de latência sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa etc. As reações sorológicas continuam positivas também nesta fase. 



O diagnóstico é feito através de pesquisa direta do agente nas lesões e também por exames sorológicos (VDRL, FTA-ABS). Caso a Sífilis não seja identificada no seu estágio primário (10 a 90 dias) ou no seu estágio secundário (1 a 6 meses, mas que também pode perdurar por anos na sua forma latente ou assintomática), a Sífilis entra no estágio terciário. Nessa fase o diagnóstico é bem preciso mas várias seqüelas podem advir da doença.
Um método muito eficaz para o autodiagnóstico de Sífilis e de várias outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST's) é sempre estar atento à sua saúde e realizar testes laboratoriais rotineiros. No Brasil, os Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA's) permitem aos cidadãos realizar testes laboratoriais gratuitamente e receber informações e aconselhamento sobre as DSTs.
A Sífilis faz parte das DSTs que são notificadas ao Mistério da Saúde. 
Uma vez diagnosticada a Sífilis os pareceiros sexuais devem ser informados.

O tratamente é feito com antibióticos. A cura é completa se tratada precocemente e adequadamente.

A prevenção é feita com o uso correto de preservativos e número limitado de parceiros sexuais.

É de extrema impotância que a Sífilis seja diagnosticada e tratada precocemente pois se em estágio avançado suas sequelas são irreverssíveis!!